quarta-feira, 15 de abril de 2009

Arrependimento...

A vida possui certas situações um tanto engraçadas, que até mesmo eu não entendo na maior parte do tempo. Por exemplo, uma simples briga física (bater num outro alguém), pra mim é muito pouco em relação a uma briga com palavras e gestos, uma briga informal e cheia de sinceridades. Afinal, quando estamos com raiva (mesmo não querendo) costumamos descontar nosso mau humor nas pessoas, discutimos, e ás vezes até descarregamos esse ódio de maneira errada. Agredindo a pessoa não só sentimentalmente, mas fisicamente também. Ocorre uma explosão de sentimentos, confundimos as coisas, nos perdemos em meio do que foi dito.
Minutos depois percebemos o que foi feito, e em certas ocasiões nos arrependemos e pedimos desculpas no mesmo instante. Ou simplesmente
deixamos pra lá. O pior de tudo acontece quando ocorrem as famosas sentenças: "Me desculpe/ não foi minha intenção dizer isso/ eu não queria magoá-lo (a) / eu não medi minhas palavras. Foi você que pediu/A culpa foi sua. Você não deveria ter me machucado dessa maneira, não vou te perdoar JAMAIS!"



Pra que tentar explicar? você já disse o que queria, não tente se consolar ou piorar a situação. É o fim do começo, e o começo de um novo fim. Deixa estar...

Será assim tão difícil entender que naquele momento não foram ditas apenas palavras cheias de raiva, e sim, pequenas verdades escondidas atrás de gordas mentiras? Todas usadas de fachada para encobrir o que realmente se sente. Certas discussões ou brigas, por menores que sejam, se foram ditas tais palavras que podem o ofender, sobram entre elas às feridas, dores e marcas que só o tempo faz passar e leva pra longe. É muito difícil voltar a confiar numa pessoa que disse tudo o que achava de você por um simples momento, aquele momento único em que ela perdeu o controle e segundo a mesma, disse o que não queria. É praticamente impossível, voltar a olhar para aquela pessoa com os mesmos olhos. Você se sente inseguro (a), distante, com medo do que essa pessoa te magoe novamente, que volte a te ferir por NADA. Mesmo quando são motivos sérios, se for uma amizade verdadeira, ou o seu grande amor, não há nada que uma boa conversa não resolva, certo? Ou baixar a retaguarda, deixar o orgulho de lado, e tentar recomeçar do zero, nem isso adianta? Bom, em certos casos, não faz a mínima diferença nem pra você, nem para a outra pessoa. As coisas vão continuar como ficaram, não importa o quão franco você resolva ser, a partir de agora, tudo mudou daquele instante em diante.

Quando amamos demais uma pessoa, normalmente conseguimos perdoar seus erros banais, entender seus caprichos fúteis. Podemos até não aceitar ela como ela é por inteiro, mas se a amamos verdadeiramente, quase tudo é suportável. Apesar de todos os seus defeitos, você ama aquela pessoa, porque você a ama e não importa o por quê. Mas no fundo sabemos que em certo ponto haverá um limite e nem mesmo o amor bastará. Por que isso tem que acontecer?

Por que o amor não é suficiente? ) :
É o que eu me pergunto sempre que casos assim me ocorrem.

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